O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, decidiu pedir demissão do cargo, nesta terça-feira, 8. A informação foi confirmada a Oeste por uma fonte do União Brasil. A carta deve ser entregue a Lula quando o presidente pousar em Honduras, por volta das 22h — horário de Brasília.
Juscelino Filho tomou a decisão depois de a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciá-lo por suspeita de corrupção passiva e outros crimes relacionados ao desvio de emendas.
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Juscelino, que é deputado federal licenciado pelo União Brasil no Maranhão, tomou a decisão depois de conversar com integrantes de seu partido.
No ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia afirmado que afastaria Juscelino Filho caso ele fosse denunciado pela PGR. O petista deu a declaração quando o ministro foi indiciado pela Polícia Federal (PF).
Desvio de emendas parlamentares
Isso ocorreu em junho de 2024. A ação se deu em virtude de um inquérito que investiga desvio de emendas parlamentares para pavimentar ruas da cidade de Vitorino Freire (MA). Os crimes imputados são corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
À época, o município era governado por Luanna Resende, irmã de Juscelino. As obras foram bancadas por emendas indicadas quando ele era deputado federal.
Expectativas para a saída de Juscelino Filho
De acordo com a Folha, ministros de Lula falavam nos bastidores sobre uma expectativa de que Juscelino tomasse a decisão de deixar o cargo. A intenção seria defender-se no exercício do mandato de deputado federal.
A decisão seria um movimento que partiria de Juscelino para livrar Lula de constrangimentos.
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