Nesta segunda-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para abrir um inquérito contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em virtude da atuação do deputado licenciado nos Estados Unidos (EUA).
Eduardo tem se movimentado no exterior para o governo Trump baixar sanções que mirem o ministro Alexandre de Moraes. Há poucos dias, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, declarou que há “grandes chances” isso ocorrer. As punições alcançariam ainda outros juízes do STF, além do PGR, Paulo Gonet, e até o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues.
Com a investigação oficialmente aberta, Moraes atendeu a mais pedidos da PGR:
- “Monitoramento e preservação” de conteúdo postado por Eduardo nas redes sociais;
- Em dez dias, a PF deve realizar oitivas com o ex-presidente Jair Bolsonaro (para explicar a atuação do filho nos EUA), os deputados Eduardo e Lindbergh Farias (PT-RJ) e diplomatas do governo Lula nos EUA.
“Oficie-se também o ministro de Estado das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para que indique quais as autoridades diplomáticas brasileiras nos EUA que estão aptas a prestar os esclarecimentos solicitados pela PGR”, determinou Moraes.
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