Nesta segunda-feira, 9, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou mais um pedido do ex-ministro Braga Netto.
O juiz do STF manteve a transmissão dos interrogatórios dos réus da suposta trama golpista, que começam hoje.
Conforme Moraes, a defesa do ex-ministro não demonstrou “efetivo prejuízo” na divulgação do depoimento.
De acordo com os advogados de Braga Netto, contudo, veicular as sessões, ao vivo, não seria uma medida “razoável”.
Argumentos de Braga Netto
Na semana passada, Braga Netto solicitou que o interrogatório dos réus não fosse transmitido pela TV Justiça.
“Não é razoável que o ato mais importante de autodefesa seja realizado sob a mira de câmeras, sabendo-se que a inquirição não será objeto apenas dos autos, mas também será alvo de escrutínio público, em tempo real”, disse a defesa do general.
Moraes, no entanto, negou o argumento. “Caso aponte elementos concretos que justifiquem a decretação do sigilo do interrogatório, será realizada nova análise”, rebateu o ministro.
Além do ex-ministro, serão interrogados sete réus do núcleo 1 da suposta trama golpista, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. O primeiro a falar será o tenente-coronel Mauro Cid, delator.
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