O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), falou sobre os recentes desdobramentos sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), em meio à decisão do Congresso de derrubar o aumento do imposto imposto pelo governo e à audiência de conciliação agendada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para a próxima semana.
Ao voltar de uma reunião com integrantes do governo Lula, Motta afirmou que as negociações sobre o IOF seguem sem uma solução definitiva. Ele destacou que a audiência será um momento crucial para avançar nas discussões, mas ressaltou a importância de que todos os envolvidos, tanto Executivo quanto Legislativo, adotem uma postura madura para encontrar uma solução.
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“Nós temos feito sempre um debate em que leva em consideração, sim, a busca por uma solução para as contas, 2025 e 2026, porém sendo extremamente preciso naquilo que, para nós, é importante, que é buscarmos resolver essa situação sem termos aumento de alíquota”, afirmou Motta.
Motta afirma que Executivo deve colaborar com a discussão do IOF
Motta reforçou que, embora o Congresso esteja disposto a colaborar, é responsabilidade do Executivo propor as soluções fiscais necessárias: “O Congresso sugere, o Congresso colabora, mas é preciso que o Poder Executivo também esteja alinhado a essas medidas, já que estamos tratando de um problema fiscal do país.”
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O presidente da Câmara alertou para a importância de que as decisões sejam tomadas com cautela, evitando especulações e garantindo que os acordos sejam públicos apenas quando conclusivos.
“Para que se tenha êxito nessa negociação, nós temos que, nesse momento, cada um com a sua responsabilidade discutir internamente, para que ao final seja publicizado aquilo que realmente for fruto desse acordo”, analisou.
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