A decisão dos Estados Unidos de impor uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros foi considerada pelo líder da oposição na Câmara, deputado federal Zucco (PL-RS), como o reflexo de um “isolamento provocado pela política de Lula”.
Zucco apontou que a postura ideológica do governo Lula, especialmente no que diz respeito às alianças com regimes autoritários e à retórica contra o sistema financeiro internacional resultou na sanção de Trump e o isolamento internacional do Brasil.
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“A tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos não é uma medida comercial isolada”, afirmou. “É uma resposta direta ao colapso diplomático, econômico e institucional promovido pelo governo Lula.”
Ao analisar a situação do Brasil, o líder fez um comparativo com a articulação realizada pelo presidente argentino, Javier Milei: “Enquanto a Argentina fez um acordo com os Estados Unidos e zerou tarifas, o Brasil enfrenta uma taxa de 50%”.
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“A diferença?”, prosseguiu o parlamentar, ainda citando a Argentina. “Responsabilidade fiscal e um governo que não hostiliza seus parceiros nem flerta com o autoritarismo. A verdade é uma só: existe um único culpado por essa crise econômica e diplomática. E esse culpado se chama Luiz Inácio Lula da Silva.”
Sanção de Trump é o início do “isolamento” do Brasil
Para Zucco, a tarifa imposta por Trump de 50% não é o fim das coTrnsequências para o Brasil, mas sim apenas o início de um processo mais profundo de isolamento internacional.
“Se o governo brasileiro não recuar da postura ideológica, se não interromper o aparelhamento institucional, se não sentar imediatamente à mesa de negociações com os Estados Unidos e com o mundo ocidental, o Brasil será impactado de forma ainda mais severa”, alertou. “Embargos, bloqueios financeiros, restrições diplomáticas e colapso de mercados estratégicos estão no horizonte — e afetarão diretamente quem trabalha e produz neste país.”
Em suas palavras, a postura do governo Lula em relação à diplomacia e à economia pode levar o Brasil a uma situação ainda mais grave: “O Brasil será tratado como uma nova Venezuela, se não mudar de postura agora.”
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