O empresário Breno Chaves Pinto, segundo sulente do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), passou a ser alvo de mandado de busca nesta terça-feira, 22, em operação da Polícia Federal relacionada a desvios no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) do Amapá.
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A ação, denominada Route 156, acontece em conjunto com a Controladoria-Geral da União e executa 11 mandados de busca para investigar um suposto esquema de fraude em licitações e desvio de verba federal nos contratos da BR-156, no Amapá.
O Alcolumbre é o cara que engavetou todos os pedidos de impeachment segundos antes de deixar a presidência do Senado. Quando voltou, disse que não vai criar obstáculos para pautas do Lula… Sério que alguém esperava qualquer coisa diferente disso? pic.twitter.com/dv4sIfLVFB
— Camila Abdo (@camilaabdo_) June 21, 2025
Suplente de Alcolumbre é suspeito de fraudar licitações
De acordo com a Polícia Federal, a apuração revelou indícios de uma organização criminosa presente na Superintendência Regional do Dnit no Amapá, responsável por manipular pelo menos quatro pregões eletrônicos.
O valor total dos contratos sob suspeita chega a R$ 60 milhões. Breno Chaves Pinto está vinculado à LB Construções, que venceu licitação na BR-156. A companhia também mantém contratos com a Codevasf, que é vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, por meio de outras empresas.
Segundo as investigações, o grupo com participação do suplente simulava a existência de competição em licitações. O esquema incluía propostas fictícias e restrições nos editais para favorecer determinadas empresas.
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