O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) foi internado nesta segunda-feira, 4, depois de passar mal no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão domiciliar de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão foi proferida pelo ministro Alexandre de Moraes.
Segundo informações da CNN Brasil, Carlos estava bem durante o dia. Ele esteve na sede do Partido Liberal em Brasília e, por volta do meio-dia, viajou para o Rio de Janeiro. Ainda de acordo com a emissora, o mal-estar teria ocorrido depois de ele tomar conhecimento da medida contra seu pai.
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O parlamentar foi levado às pressas a um hospital carioca, onde, segundo a CNN, apresentou quadro de pressão alterada e foi submetido a exames cardíacos. A recomendação médica foi de que permanecesse internado para observação.
No mesmo dia, a Polícia Federal (PF) cumpriu mandado de busca e apreensão na residência de Bolsonaro, onde recolheu seu telefone celular. A ação foi determinada como parte da decisão de Moraes, que alegou “reiterado descumprimento das medidas cautelares” por parte do ex-presidente.
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em Brasília
Conforme o despacho do ministro, Bolsonaro está proibido de utilizar telefone celular, seja diretamente ou por meio de terceiros. Também está vedado o recebimento de visitas, exceto por advogados e pessoas previamente autorizadas pelo STF.
Ainda segundo a decisão, permanece vigente a proibição de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras, bem como se aproximar de embaixadas. Também segue proibido o uso de redes sociais.
A defesa do ex-presidente se manifestou por meio de nota assinada pelos advogados Celso Vilardi, Paulo Amador da Cunha Bueno e Daniel Tesser. Em relação à manifestação realizada em Copacabana no domingo, 3, a defesa pontuou que seu pronunciamento “não pode ser compreendido como descumprimento de medida cautelar, nem como ato criminoso”.
A chamada de vídeo na manifestação foi intermediada por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o que foi citado na fundamentação da decisão de Moraes. O episódio é analisado como possível desrespeito às medidas cautelares impostas anteriormente pelo Supremo.
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