Após protesto, Prefeitura de Taboão da Serra se compromete a elevar salário base de servidores ao mínimo nacional

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Cerca de 500 servidores municipais de Taboão da Serra foram às ruas na manhã desta quinta-feira, dia 5, para reivindicar melhores salários. A mobilização, proposta pelo Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Taboão da Serra (SindTaboão), resultou no compromisso da Prefeitura de encaminhar um projeto ao Legislativo para equiparar o salário base dos servidores para equiparar ao mínimo nacional.

Os manifestantes partiram da sede do SindTaboão, no Jd. da Glória, em passeata pela avenida Aprígio Bezerra da Silva (antiga BR-116), rumo à sede da Prefeitura. Lá, uma comissão foi recebida pelo prefeito Engenheiro Daniel.

Entre as principais demandas apresentadas pelos servidores, destacam-se: salário base igual ao mínimo nacional (atualmente R$ 1.518,00); reajuste do vale alimentação para R$ 1.000,00; concessão de dissídio de 7,5%; pagamento de gratificações, incluindo valores retroativos;

Em resposta, o prefeito Daniel Bogalho explicou as limitações orçamentárias impostas pela legislação, que impede gastos com folha de pagamento acima de 51,3% da receita municipal. “Seja eu, seja o Aprígio, o prefeito que for, não pode gastar com folha de pagamento mais do que 51,3% da receita”, afirmou o gestor.

Após a reunião, o prefeito se comprometeu a enviar à Câmara Municipal um projeto de lei que visa aumentar o salário base do servidor de Taboão da Serra para que seja equiparado ao salário mínimo nacional. Além disso, o dia da greve será abonado, sem desconto na folha de pagamento. “Assim que esta lei for aprovada, em seguida ela entrará em vigor”, garantiu Engenheiro Daniel.

Para Anderson Luis, presidente do SindTaboão, o acordo representa uma vitória significativa para a categoria. “O dia de hoje foi histórico para o funcionalismo de Taboão da Serra. O sindicato, com a participação de cada funcionário que se comprometeu a vir, conseguiu conquistar o aumento do salário base, que será o mesmo que o salário mínimo nacional”, comemorou.

Anderson ressaltou ainda que a luta não terminou. “Agora vamos acompanhar o envio do projeto de lei à Câmara e sua votação. Nossa luta não termina aqui, só está começando”, concluiu.

A mobilização dos servidores continua em andamento até que as demandas sejam atendidas e o projeto de lei seja aprovado.

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