O Supremo Tribunal Federal (STF) vai gastar cerca de R$ 7 mil na compra de cem lenços personalizados para presentear autoridades. Em janeiro, o tribunal adquiriu cem gravatas, pelo valor de R$ 38,4 mil, com o mesmo objetivo.
Em 6 de fevereiro, a Corte formalizou o pedido. A reserva do valor de R$ 6,9 mil no orçamento público aconteceu quatro dias depois. O STF solicitou lenços 100% poliéster “de alta qualidade”, “com toque de seda, textura macia, excelente caimento, acabamento impecável”.
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A escolhida para a produção das peças foi a empresa Scarfme Indústria e Comércio de Lenços, de Cajamar (SP).
As informações foram obtidas pelo jornal Estadão por meio da Lei de Acesso à Informação.
Estampas remetem ao STF
Os lenços se dividem em três modelos: “aquarela”, “arcos com borda azul claro” e “arcos com borda azul escuro”. Um deles traz a fachada da sede do STF e a logomarca do tribunal, com um acréscimo de plantas na Praça dos Três Poderes.
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, anunciou a compra. Durante uma sessão, todos os ministros e o procurador-geral da República usavam gravatas, enquanto a ministra Cármen Lúcia, única mulher presente, usava o lenço.
O ministro afirmou que a iniciativa busca retribuir presentes recebidos por autoridades.
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“Recebemos muitas visitas ou visitamos lugares em que as pessoas nos dão presentes”, disse Barroso. “E, portanto, foi uma forma que nós encontramos, gentil, de retribuir os eventuais presentes que recebemos com uma gravata que tem o símbolo do STF e que, se permitirem aí, modéstia à parte, ficou muito bonitinho.”
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