Rodrigo Constantino criticou duramente a elite empresarial brasileira por não reagir às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, os empresários do país agem com “miopia” política, priorizando apenas resultados imediatos e evitando qualquer confronto com o ministro Alexandre de Moraes.
O jornalista acusa os empresários de cobrarem que Jair Bolsonaro busque apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para conter o avanço de medidas persecutórias no país. No entanto, segundo Constantino, o grupo deveria agir diretamente para conter os abusos do STF.
“Toda elite empresarial brasileira tinha que estar concentrada em pedir a cabeça de Moraes ao Senado”, disse Constantino. “Mas não. Estão lá brincando de que o Brasil tem um verniz de normalidade institucional.”
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Além disso, o jornalista comparou a postura da elite local com a de Chris Pavlovski, CEO do Rumble, a quem descreveu como um verdadeiro defensor da liberdade.
Para Constantino, Pavlovski abriu mão de lucros crescentes e extraordinários no Brasil para não compactuar com imposições autoritárias.
“Sei que o Pavlovski, CEO do Rumble, é alguém que defende a liberdade”, argumentou o jornalista. “Quanto ele poderia estar ganhando de dinheiro, para operar Rumble e Locals no Brasil? Uma fortuna!”
🚨URGENTE – Rodrigo Constantino diz que empresários brasileiros pensam em resultado de curto prazo e que é por isso que não estão pressionando o Congresso sobre Moraes
“Nossos empresários pensam em resultado de curto prazo! Por isso não pressionam o Congresso sobre o Moraes” pic.twitter.com/0nUJNGx4AV
— SPACE LIBERDADE (@NewsLiberdade) July 14, 2025
Constantino volta a criticar Moraes e ataca elite intelectual
Constantino também comentou a nova ofensiva de Moraes, que solicitou informações sobre uma multa envolvendo seu nome e o Rumble. Ele justificou que sequer usa o serviço atualmente e considerou a medida um caso “requentado”, com viés político.
Por fim, o jornalista direcionou críticas à chamada elite intelectual brasileira, a quem classificou como “covarde e sonsa”.
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O alvo específico foi Joel Pinheiro da Fonseca, comentarista da GloboNews, por sugerir o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin como possível moderador político entre o Brasil e a Casa Branca no âmbito do tarifaço de Trump.
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