Durante a reunião ministerial da segunda-feira 20, Sidônio Palmeira, ministro da Secretaria de Comunicação Social, apresentou um plano estratégico de comunicação para os próximos 90 dias.
O plano, voltado ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), visa a centralizar a divulgação das ações governamentais e melhorar os índices de popularidade.
Sidônio, que atuou como marqueteiro na campanha de Lula em 2022, enfatizou a importância de os ministros compararem suas atuações com a gestão de Jair Bolsonaro (PL).
A ideia é que cada ministro destaque as condições em que encontrou suas respectivas pastas e as “melhorias alcançadas até o momento”.
Essa abordagem de comparação será um dos pilares centrais na nova política de comunicação do governo.
Cobranças para ministros
Na reunião, o presidente Lula fez diversas cobranças aos seus ministros, sublinhando a necessidade de melhorar a comunicação das ações governamentais.
Preparando-se para a próxima eleição, Lula mencionou a importância de estar em plena saúde para concorrer à reeleição e surpreendeu a todos ao afirmar que “Deus decidiria seu futuro”.
Além disso, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, trouxe à discussão a PEC dos Militares. A proposta prevê que membros das Forças Armadas que se candidatem a cargos eletivos não retornem ao serviço militar após a campanha.
Múcio destacou que a movimentação frequente de militares entre o cenário político e os quartéis pode prejudicar o funcionamento das Forças Armadas. Segundo ele, muitos militares da ativa apoiam essa proposta, que está prevista para entrar em vigor em 2026.
Lula deve ser o “motor de conteúdo” do governo, diz Sidônio
Em uma reunião realizada na segunda-feira 20, Sidônio Palmeira destacou a importância de uma comunicação unificada no governo federal.
Ao encontrar-se com os ministros da Esplanada, ele afirmou que o presidente Lula deve ser o “motor de conteúdo” do governo, colocando-o no papel central na divulgação das ações governamentais.
Palmeira explicou que todos os feitos e os programas considerados positivos devem seguir uma hierarquia clara: primeiro atribuídos a Lula, depois ao governo e, por último, aos ministros.
Os ministros foram instruídos a intensificar viagens e discursos sobre programas federais, garantindo que o governo central receba o reconhecimento devido. A estratégia visa a evitar que governadores e prefeitos se apropriem dos feitos do governo federal devido a falhas comunicativas.
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