A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) apareceu em sessão legislativa com uma bolsa da grife Balmain, conforme um vídeo publicado nesta quarta-feira, 6, pela deputada Carol de Toni (PL-SC), líder da minoria na Câmara. O acessório, do modelo B-Buzz 23, custa R$ 18,37 mil.
Além de ser ativista do movimento transgênero, Erika Hilton é conhecida por protocolar a lei que proíbe a escala de trabalho 6×1 e torna o regime 4×3 obrigatório. A parlamentar frequentemente se posiciona como defensora das classes mais pobres da sociedade.
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A Balmain, marca de alta-costura, jóias e perfumes, foi fundada em 1946 pelo designer Pierre Balmain e está sediada em Paris. No entanto, o gosto de Erika para a moda é multicultural: há um mês, a deputada publicou uma foto com uma bolsa da grife italiana Bottega Veneta.
O acessório foi identificado como o modelo Padded Cassette Crossbody Bag, com valor aproximado de R$ 24,7 mil. Na legenda da imagem, Erika escreveu: “Pronta, belíssima e preparada para mais uma semana de trabalho contra os retrocessos e horrores deste Congresso”.
Na ocasião, usuários das redes sociais também fizeram estimativas sobre os outros acessórios e peças de vestuário usados pela deputada, como óculos escuros, pulseira e tênis. Algumas postagens atribuíram valores que, somados, ultrapassariam R$ 200 mil. Entretanto, não há confirmação documental ou manifestação oficial que comprove a procedência e o preço desses itens.
Psol classifica Erika Hilton como vítima da “extrema direita”
As aparições de Erika Hilton com artigos de luxo frequentemente suscitam críticas nas redes sociais, nas quais internautas apontam a contradição entre o discurso alegadamente favorável aos pobres e a ostentação de bens inacessíveis para a maioria absoluta da população brasileira.
Em uma das controvérsias relativas à deputada, a bancada do Psol na Câmara emitiu uma nota em defesa de Erika Hilton, que classificava a parlamentar como vítima de “transfobia” da “extrema direita e demais setores conservadores”. A nota foi publicada diante depois que Erika foi acusada de improbidade administrativa pela contratação de dois maquiadores para o gabinete com recursos públicos.
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