A Frente Parlamentar pelo Livre Mercado (FPLM) publicou uma nota de repúdio à situação política e jurídica atual do Brasil, que teria sido a principal responsável pelo anúncio de sanções comerciais sem precedentes dos EUA. O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou tarifas de 50% sobre todos os produtos brasileiros, a serem aplicadas a partir de 1º de agosto.
Segundo a frente, “a escalada autoritária que levou o governo dos EUA a anunciar sanções comerciais sem precedentes contra o Brasil, por meio de carta enviada à Presidência da República” nesta quarta-feira, 9.
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O texto, assinado pelos presidentes da FPLM, senador Carlos Portinho (PL-RJ) e deputada Carol De Toni (PL-SC), afirmam que a tarifa é resultado da perseguição sistemática a empresas como X, Telegram, Rumble e Gettr, através de ordens judiciais secretas, ilegais e inconstitucionais.
“O atual governo comprometeu a imagem do Brasil no mundo e expôs a face mais sombria do autoritarismo: a censura disfarçada de proteção institucional”, analisaram os presidentes, ressaltando que o abuso de poder no Brasil resultou no isolamento geopolítico do país.
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Para Portinho e De Toni, a “escalada autoritária” no Brasil gera sérias consequências econômicas, com uma “conta que será paga por todos os brasileiros”.
“De inflação elevada a desemprego, as consequências do isolamento geopolítico do Brasil serão sentidas por todos os setores, justamente no momento em que o país mais precisa de integração e crescimento alinhado ao resto do mundo”, destacaram.
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Ainda em nota, a FPLM exigiu medidas claras para reverter esse quadro, entre elas, o fim das “ordens de censura secretas” e a reafirmação do princípio da legalidade e da separação de Poderes no Brasil.
Portinho e De Toni também fizeram um apelo para que o governo federal e o Congresso retomem uma agenda focada nas liberdades econômica e individual, com respeito institucional e segurança jurídica.
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“O Congresso deve reagir com firmeza”, afirmaram. “Liberdade, democracia e prosperidade não podem ser palavras vazias — devem ser princípios defendidos com coragem e ação.”
Nesse sentido, os parlamentares pediram a aprovação imediata dos projetos de lei 2681/2025 e 2700/2025, que garantem a liberdade de expressão e o devido processo legal nas medidas judiciais.
“A responsabilidade pela situação atual não é do povo brasileiro, mas sim das decisões autoritárias que têm sido tomadas por autoridades nacionais”, finalizaram De Toni e Portinho.
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