O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) recorreu, nesta terça-feira, 22, à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara contra a decisão do Conselho de Ética que recomendou sua cassação no dia 9. No documento, ele afirma que teve uma reação “proporcional” ao agredir um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), depois de ofensas à sua mãe, que estava doente.
O processo no Conselho de Ética teve início no ano passado, depois de o deputado expulsar, aos chutes, o influenciador Gabriel Costenaro, do MBL. Segundo Glauber, o influenciador fez insinuações sobre sua mãe, Saudade Braga, ex-prefeita de Nova Friburgo (RJ), que morreu 22 dias depois do episódio.
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Braga encerrou uma greve de fome de oito dias. A decisão foi tomada depois de o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), prometer adiar para o segundo semestre a votação do caso no plenário.
A contestação de Glauber Braga
“Glauber Braga vem denunciando com veemência o esquema de corrupção do ‘orçamento secreto’ que teve e ainda tem como principal protagonista um ex-presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira”, diz texto do recurso, apresentado pela defesa do deputado.
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No documento, o parlamentar também critica a condução do processo. Segundo ele, o relator do caso, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), demonstrou intenção de condená-lo. Alegou ainda que Magalhães já se envolveu em dois episódios de agressão na Câmara. A defesa argumenta que nunca houve cassação de mandato na Casa por agressão física.
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