Militares israelenses afirmaram que estão bombardeando alvos do Hamas. Esta é a primeira grande operação militar desde o início do cessar-fogo, em janeiro. Israel anuncia que vai cortar fornecimento de energia na Faixa de Gaza
As Forças de Defesa de Israel lançaram uma série de ataques contra a Faixa de Gaza na madrugada de terça-feira (18) pelo horário local — noite de segunda-feira (17) no Brasil. Esta é a primeira grande operação militar na região desde o início do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, em janeiro.
Os militares afirmaram que os ataques “extensivos” estão sendo conduzidos em conjunto com a Agência de Segurança de Israel, responsável pela inteligência do país.
Israel declarou ainda que está bombardeando alvos terroristas do Hamas. Até a última atualização desta reportagem, outros detalhes não haviam sido divulgados.
Testemunhas relataram à agência Reuters terem presenciado uma série de explosões provocadas por ataques aéreos ao longo da Faixa de Gaza. Médicos que atuam no território afirmaram que há mortos e feridos.
Segundo a Reuters, explosões foram observadas na Cidade de Gaza, em Deir Al-Balah, na região central, e em Rafah e Khan Younis, no sul.
Diante da operação militar, Israel anunciou que está impondo algumas restrições para comunidades israelenses que ficam próximas da fronteira com a Faixa de Gaza. As aulas nestes locais, por exemplo, foram suspensas.
O cessar-fogo entre Israel e o Hamas começou em 19 de janeiro. O acordo, dividido em três etapas, prevê uma pausa completa nos ataques, além da troca de reféns mantidos pelo grupo terrorista em Gaza por prisioneiros palestinos detidos em Israel.
Na prática, o prazo da primeira fase do cessar-fogo terminou em 1º de março. Israel e o Hamas chegaram a negociar uma extensão da trégua, mas não chegaram a um acordo. Com isso, o governo israelense anunciou a interrupção da entrada de ajuda humanitária no território palestino.
Enquanto isso, as duas partes negociam o início da segunda fase do acordo, com a mediação do Egito, Catar e Estados Unidos.
A guerra entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro de 2023, quando terroristas do grupo atacaram e invadiram o território israelense. Naquele dia, 1.200 pessoas foram mortas e mais de 200 foram sequestradas.
Nas semanas seguintes, Israel lançou uma operação em larga escala na Faixa de Gaza para combater e destruir estruturas do Hamas. Segundo o Ministério da Saúde do território, controlado pelo grupo terrorista, mais de 40 mil pessoas morreram, incluindo mulheres e crianças.
O conflito gerou instabilidade no Oriente Médio e se expandiu para outras regiões, envolvendo o Hezbollah, no Líbano, e o Irã. Além disso, rebeldes Houthis, do Iêmen, passaram a atacar navios comerciais no Mar Vermelho em protesto às ações de Israel.
Na Faixa de Gaza, a guerra provocou uma crise humanitária generalizada, deixando milhares de pessoas desabrigadas ou deslocadas e reduzindo cidades a escombros.
As Forças de Defesa de Israel lançaram uma série de ataques contra a Faixa de Gaza na madrugada de terça-feira (18) pelo horário local — noite de segunda-feira (17) no Brasil. Esta é a primeira grande operação militar na região desde o início do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, em janeiro.
Os militares afirmaram que os ataques “extensivos” estão sendo conduzidos em conjunto com a Agência de Segurança de Israel, responsável pela inteligência do país.
Israel declarou ainda que está bombardeando alvos terroristas do Hamas. Até a última atualização desta reportagem, outros detalhes não haviam sido divulgados.
Testemunhas relataram à agência Reuters terem presenciado uma série de explosões provocadas por ataques aéreos ao longo da Faixa de Gaza. Médicos que atuam no território afirmaram que há mortos e feridos.
Segundo a Reuters, explosões foram observadas na Cidade de Gaza, em Deir Al-Balah, na região central, e em Rafah e Khan Younis, no sul.
Diante da operação militar, Israel anunciou que está impondo algumas restrições para comunidades israelenses que ficam próximas da fronteira com a Faixa de Gaza. As aulas nestes locais, por exemplo, foram suspensas.
O cessar-fogo entre Israel e o Hamas começou em 19 de janeiro. O acordo, dividido em três etapas, prevê uma pausa completa nos ataques, além da troca de reféns mantidos pelo grupo terrorista em Gaza por prisioneiros palestinos detidos em Israel.
Na prática, o prazo da primeira fase do cessar-fogo terminou em 1º de março. Israel e o Hamas chegaram a negociar uma extensão da trégua, mas não chegaram a um acordo. Com isso, o governo israelense anunciou a interrupção da entrada de ajuda humanitária no território palestino.
Enquanto isso, as duas partes negociam o início da segunda fase do acordo, com a mediação do Egito, Catar e Estados Unidos.
A guerra entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro de 2023, quando terroristas do grupo atacaram e invadiram o território israelense. Naquele dia, 1.200 pessoas foram mortas e mais de 200 foram sequestradas.
Nas semanas seguintes, Israel lançou uma operação em larga escala na Faixa de Gaza para combater e destruir estruturas do Hamas. Segundo o Ministério da Saúde do território, controlado pelo grupo terrorista, mais de 40 mil pessoas morreram, incluindo mulheres e crianças.
O conflito gerou instabilidade no Oriente Médio e se expandiu para outras regiões, envolvendo o Hezbollah, no Líbano, e o Irã. Além disso, rebeldes Houthis, do Iêmen, passaram a atacar navios comerciais no Mar Vermelho em protesto às ações de Israel.
Na Faixa de Gaza, a guerra provocou uma crise humanitária generalizada, deixando milhares de pessoas desabrigadas ou deslocadas e reduzindo cidades a escombros.
Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/03/17/israel-lanca-ataques-contra-a-faixa-de-gaza.ghtml