Os Estados Unidos estudam aplicar sanções secundárias a bancos e instituições financeiras que mantiverem relações com pessoas ou entidades sob medidas punitivas. A iniciativa se baseia na Lei Magnitsky, que permite penalizar empresas que façam negócios com alvos de sanções determinadas pela Casa Branca.
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As instituições que mantiverem contas correntes ou realizarem operações com sancionados podem ser excluídas do sistema financeiro dos EUA. A medida compromete especialmente transações em dólar e vínculos com bancos americanos.
A exclusão do sistema americano dificultaria a operação global dessas instituições, afetando sua capacidade de intermediar pagamentos internacionais e acessar crédito em moeda forte.
Lei Magnitsky: Trump prepara sanções contra autoridades brasileiras
O governo Trump deve anunciar nos próximos dias uma nova rodada de retaliações contra o Brasil, com foco em autoridades do Palácio do Planalto e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). As medidas também se baseiam na Lei Magnitsky.
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Entre as punições previstas estão a suspensão de vistos de pessoas ligadas diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O próprio presidente, a primeira-dama e o vice-presidente Geraldo Alckmin ficariam de fora das restrições.
Essas medidas também podem atingir ministros do STF que votaram por punições ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Também aqueles que votaram para censurar plataformas digitais.
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