Em editorial publicado nesta terça-feira, 25, o jornal O Estado de S. Paulo faz uma crítica ao uso eleitoreiro do novo empréstimo consignado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Para o jornal, o governo tem preferido medidas de impacto imediato, como estímulo ao consumo e aquecimento artificial da economia, para agradar a classe média próximo ao ano eleitoral.
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A crítica recai sobre a falta de reformas que tornem o crédito mais acessível de forma duradoura e os riscos envolvidos, como alta da inflação e manutenção dos juros elevados.
“Ampliar o acesso a empréstimos no contexto atual é uma medida que, ademais, retroalimenta a inflação e os juros, reduz a potência da política monetária e contribui para manter a Selic elevada por mais tempo”, disse o jornal. “Seria algo defensável se o crédito estivesse em queda, mas não é o caso – pelo contrário, há indícios de que ele esteja crescendo de maneira excessiva há pelo menos dois anos.”
Lula ‘menospreza’ riscos de olho na reeleição
Segundo o veículo, Lula ignora riscos econômicos da medida por interesse eleitoral. A publicação declara que ele mesmo pode ter que arcar com as consequências caso seja reeleito.
“Lula prefere menosprezar todos esses riscos de olho somente na reeleição, sem pensar no fato de que pode ser ele mesmo, caso permaneça no poder, quem tenha de lidar com os custos de suas próprias decisões equivocadas”, declarou o editorial.
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