O Supremo Tribunal Federal (STF) incluiu, oficialmente, o coronel Antonio Aginaldo de Oliveira, marido da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), no Inquérito das Fake News. A Justiça também determinou o bloqueio das contas bancárias do militar.
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Aginaldo atuou por décadas na Polícia Militar do Ceará e comandou a Força Nacional de Segurança durante o governo de Jair Bolsonaro. Em 2024, concorreu à Prefeitura de Caucaia (CE). Depois, assumiu a Secretaria Municipal de Segurança Pública, cargo do qual foi exonerado recentemente.
Viagem com Zambelli coincidiu com inclusão no inquérito
A exoneração de Aginaldo ocorreu poucos dias antes da inclusão do coronel no inquérito. A justificativa oficial, no entanto, foi “doença em pessoa da família”. No mesmo período, Zambelli viajou aos Estados Unidos para tratar, segundo ela, uma “síndrome rara”. A assessoria da deputada informou que o marido a acompanhava.
Aginaldo e Zambelli se casaram em 2020, em cerimônia com presença de aliados do governo Bolsonaro. Quatro anos depois, o casal enfrenta investigações e processos judiciais.
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Zambelli recebeu condenação de dez anos de prisão pelo STF. A decisão se refere à invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça, em que se inseriu um mandado falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes. Depois da condenação, a deputada seguiu para Roma, na Itália, onde está presa.
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