Defesa da anistia aos presos pelo 8 de janeiro de 2023, elogios ao trabalho do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Essas foram as pautas defendidas pelos políticos de direita que discursaram na tarde deste domingo, 3, na Avenida Paulista.
Vereadora de São Paulo, a cubana Zoe Martínez (PL) foi a primeira a empunhar o microfone diante da multidão que tomou conta da Paulista. Ela declarou estar com Eduardo, com Bolsonaro e com a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que, alvo de processo no Supremo Tribunal Federal (STF), viajou para a Itália, onde acabou presa na última semana. Ela criticou o atual presidente da República e um dos integrantes da Suprema Corte brasileira. “Alexandre de Moraes e Lula: fora!”, enfatizou Zoe. “O Brasil não quer vocês.”
O deputado estadual Lucas Bove (PL-SP) enalteceu o trabalho do colega que está nos Estados Unidos desde abril. “Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo estão levando a verdade do Brasil para o mundo”, disse o parlamentar. Bove aproveitou para definir o atual momento do Estado brasileiro. “O Executivo está alinhado a ditaduras do mundo inteiro”, acusou. “O Legislativo é omisso e o Judiciário é ditatorial.” Diante desse cenário, pediu: “Anistia já”.
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Bove prestou homenagem póstuma a J. R. Guzzo, colunista e conselheiro editorial da Revista Oeste. O deputado pediu uma salva de palmas ao jornalista. Vítima de infarto, Guzzo morreu, aos 82 anos, neste sábado, 2, em São Paulo.
Assim como Bove, o deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) clamou pelo avanço do projeto da anistia. Além disso, lamentou a ausência de Bolsonaro, que, por ordem de Moraes, está usando tornozeleira eletrônica e proibido de sair de Brasília. Por fim, o parlamentar lançou uma charada para o povo que marcou presença na Avenida Paulista neste domingo. “O que Moraes e o Primeiro Comando da Capital (PCC) têm em comum?”, indagou, antes de apresentar a resposta. “Os dois são punidos pela Lei Magnitsky”.
A presidente do PL Mulher no Estado de São Paulo e deputada federal, Rosana Valle, festejou a alta adesão ao protesto de hoje. “Paulista sem fim”, definiu. Ela ainda disse ser “contra prisões arbitrárias e ridículas”. Também fez coro contra o governo de plantão. “Fora, Lula. Fora, PT.”
Dos EUA, Eduardo Bolsonaro participa de ato na Avenida Paulista
Quem também falou diante de uma “Paulista sem fim”, como definiu Rosana, foi Eduardo Bolsonaro. O deputado licenciado enviou sua mensagem ao povo por meio de ligação telefônica com o deputado estadual Paulo Mansur (PL-SP). “Meu muito obrigado”, disse Eduardo. “Sozinho a gente não faz nada”, completou o filho de Jair Bolsonaro. “O Eduardo Bolsonaro é o nosso escudo fora do país”, definiu Mansur.
O vereador paulistano Lucas Pavanato (PL) seguiu com os discursos deste domingo. Ao povo, lembrou o que ocorre num Estado Democrático de Direito. “Não existe perseguição contra ex-presidente porque é adversário político”, afirmou. Na sequência, fez menção ao gesto obsceno feito por Moraes na noite da última quarta-feira, 30, ao assistir ao jogo de Corinthians versus Palmeiras, na Neo Química Arena. “Tem autoridade por aí achando que pode mostrar o dedo do meio para a população.”
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Dois deputados estaduais em São Paulo falaram na sequência. Tomé Abduch (Republicanos) lembrou o fato de que, há quase uma década, foi a força do povo na rua que ajudou a derrubar a petista Dilma Rousseff da Presidência da República. Conte Lopes (PL) afirmou que, com liberdades limitadas por Moraes, Bolsonaro tem sua voz ecoada pelo povo e, além disso, definiu o Brasil de hoje como sendo uma “ditadura de toga”.
O deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) afirmou que os atuais ocupantes do Poder no país temem a unidade da direita. “E querem calar aquele que nos uniu”, afirmou, em referência ao ex-presidente Bolsonaro. “A verdade prevalecerá.”
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