Presidente da TaboãoPrev explica necessidade de estudo atuarial antes de reajuste do salário mínimo municipal

Presidente da TaboãoPrev explica necessidade de estudo atuarial antes de reajuste do salário mínimo municipal



Durante a sessão realizada na Câmara Municipal de Taboão da Serra nesta terça-feira, dia 10, a presidente da TaboãoPrev, Eliana Bendini, explicou a importância do estudo atuarial para avaliar os impactos do possível reajuste do salário mínimo dos servidores públicos da cidade. O levantamento, que já foi solicitado a uma empresa especializada, é obrigatório por lei e deve orientar a administração municipal sobre a viabilidade financeira da medida.

“O estudo atuarial não tem o condão de dizer se pode ou não pode fazer. Ele é obrigatório por lei e serve para mostrar o impacto financeiro e previdenciário a longo prazo”, esclareceu Eliana. Segundo ela, a TaboãoPrev já contratou uma empresa para elaborar o levantamento, com prazo contratual de 30 a 45 dias para a entrega do resultado.

A presidente reforçou que o processo exige responsabilidade e não pode ser feito de forma apressada. “Não podemos pedir para fazer de qualquer jeito. Seria como pedir para um protético fazer uma prótese dentária em cinco minutos. Ou ela vai sair malfeita, ou nem vai funcionar. E o que está em jogo é a aposentadoria de milhares de servidores”, afirmou.

Eliana também agradeceu o apoio da atual gestão municipal. “Tenho que reconhecer que o prefeito Daniel está tratando esse tema com seriedade. Ele entende que, antes de tomar qualquer decisão, é necessário saber se há condições de arcar com o impacto”, disse.

A dirigente ressaltou ainda que o impacto de um reajuste não é apenas imediato. “Não se trata apenas de sair de R$ 962 para R$ 1.518. Esse aumento influencia quinquênios, sexta parte, aposentadorias e pensões futuras. Uma servidora que se aposenta com 50 anos hoje pode continuar recebendo por mais 30 anos. É esse tipo de projeção que o estudo vai calcular”, pontuou.

Apesar de reconhecer a importância da valorização salarial dos servidores, Eliana alertou para a necessidade de equilíbrio. “Se a gente aumentar agora e não tiver recursos suficientes no futuro, quem vai pagar são os próprios colegas que ainda vão se aposentar. E não podemos correr o risco de, um dia, fechar a TaboãoPrev e voltar a depender do INSS”, disse.

Eliana lembrou que a TaboãoPrev é um dos maiores Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) do Brasil. “Temos um grande patrimônio construído com muito esforço. Todos os concursados contribuem. Nossa missão é preservar esse patrimônio e garantir a aposentadoria segura dos servidores públicos de Taboão da Serra”, concluiu.





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Fonte: https://www.otaboanense.com.br/presidente-da-taboaoprev-explica-necessidade-de-estudo-atuarial-antes-de-reajuste-do-salario-minimo-municipal/

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