Representando a Procuradoria-Geral da República (PGR) na audiência da suposta trama golpista, nesta segunda-feira, 14, Joaquim Cabral se irritou com a defesa de Silvinei Vasques, diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) do governo Bolsonaro.
Tudo começou depois de o advogado de Vasques interromper a testemunha Adiel Alcântara, ex-coordenador de Inteligência da PRF.
Conforme a defesa de Vasques, Alcântara estava emitindo opiniões, em vez de tratar de fatos. Por isso, o advogado requereu ao juiz Rafael Rocha, do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, que tomasse uma providência, o que não ocorreu. Instantes depois, o advogado voltou a interromper a testemunha. Na sequência, o fez com Cabral, que se exaltou.
“O senhor pode esperar e depois contradita”, disse Cabral. “Tenha um pouquinho de paciência. O senhor não tomou café da manhã, não?” Em reação, o advogado Eduardo Kuntz, que defende Marcelo Câmara, outro réu na ação penal, repreendeu Cabral.
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