O Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou, neste sábado, 7, uma resolução em que critica a especulação financeira, atribuída à Faria Lima. O partido acusa o mercado de usar “artimanhas” para prejudicar as conquistas econômicas e sociais do país.
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O documento ainda menciona uma crítica ao “republicanismo excessivo” do governo Lula. Além disso, aponta o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, como responsável por sabotagens à agenda do Executivo, por meio de aumentos na taxa básica de juros, atualmente em 11,25%.
Com dez páginas, a resolução oferece uma análise abrangente dos resultados obtidos pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O partido destaca o que chama de “dinâmica de poder no Congresso Nacional e o avanço da extrema-direita”.
O documento examina, ainda, o cenário econômico e o contexto internacional e deve servir como diretriz para o processo decisório do PT no próximo ano. Tais preceitos também devem servir, segundo a legenda, para a formação de alianças nas eleições de 2026.
Críticas do PT à especulação e ao sistema financeiro
O PT acusa especuladores da Faria Lima de causarem uma alta significativa do dólar, depois do anúncio do pacote de cortes de gastos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Segundo o partido, essas medidas foram elaboradas para melhorar o ambiente fiscal do país, mas enfrentaram um ataque especulativo. Para a legenda, trata-se de “uma manobra claramente política para debilitar o governo e impedi-lo de continuar avançando no caminho do desenvolvimento e da justiça social”.
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O partido elogia a postura de Haddad. Além disso, critica a pressão das elites econômicas por cortes em gastos sociais, que representariam uma ameaça ao bem-estar social. A resolução também critica Campos Neto: “Uma espécie de serviçal do sistema financeiro”, afirma o PT.
O entendimento ocorre porque a legenda acredita que o líder do BC “inventa pretextos para que o Comitê de Política Monetária (Copom) eleve os juros, beneficiando banqueiros e freando a atividade econômica”.
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A última elevação da taxa Selic, no entanto, teve aprovação unânime do Copom. Houve votos até mesmo de diretores indicados por Lula, incluindo o próximo presidente do banco, Gabriel Galípolo.
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