A prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada nesta segunda-feira, 4, levou parlamentares da oposição a ocuparam os plenários da Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 5.
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Uma das exigências é a de que os presidentes Hugo Motta (Republicanos-PB), da Câmara, e Davi Alcolumbre (União-AP), do Senado, pautem a votação de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
“Só sairemos daqui (mesa diretora da Câmara dos Deputados) quando anistia e fim do foro forem votados no plenário da Câmara dos Deputados”, declarou, no X, o deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS).
Ele estava ao lado da deputada Daniela Reinehr (PL-SC). Ambos apareciam com as bocas cobertas por uma fita branca, em alusão ao clima de censura que afirmam estar ocorrendo no país.
Vice da Câmara promete pautar anistia caso Motta viaje ao exterior
Os opositores também defendem o fim do que consideram uma escalada autoritária no Brasil. O ponto alto da indignação veio depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decretar a prisão domiciliar do ex-presidente, que já vinha sofrendo com medidas cautelares impostas pelo magistrado.
O vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), declarou que irá pautar o projeto da anistia caso o presidente da Casa, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) viaje para fora do país. Neste caso, Côrtes assumiria a presidência da Casa.
“Diante dos fatos que se apresentam, quero registrar e já comuniquei ao presidente Hugo Motta que, no primeiro momento que eu exercer a presidência plena da Câmara dos Deputados, ou seja, quando o presidente Motta se ausentar do país, eu irei pautar a anistia”, garantiu o parlamentar. “Essa é a única forma de pacificar o país.”
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