O desembargador aposentado Sebastião Coelho vai se filiar ao Novo nesta terça-feira, 10, às 13h30. O ato de filiação ocorrerá no gabinete do senador Eduardo Girão (Novo-CE).
Durante o evento, Coelho anunciará sua pré-candidatura ao Senado pelo Distrito Federal para as eleições de 2026. Ao lado do presidente nacional do Novo, Eduardo Ribeiro, ele também fará declarações à imprensa.
Mais tarde, às 19h, o partido promove um jantar com lideranças políticas e jornalistas. O encontro sela, portanto, a entrada do advogado no projeto político da sigla.
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“O dr. Sebastião representa o que o Novo defende: decência, coerência e coragem”, afirmou Ribeiro. “Ele está pronto para enfrentar a tirania que se instalou em Brasília.”
Sebastião Coelho, da magistratura à política
Em 2022, renunciou ao cargo de vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal. A saída ocorreu, aliás, em protesto contra a posse do ministro Alexandre de Moraes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Coelho declarou que Moraes havia feito uma “declaração de guerra ao país”.
Já aposentado, passou a atuar como advogado. Em 2023, ganhou notoriedade ao defender os réus do 8 de janeiro. Além disso, durante sustentação oral no Supremo Tribunal Federal, chamou os ministros de “as pessoas mais odiadas deste país”.
O Conselho Nacional de Justiça abriu processo administrativo para investigar suposta participação de Coelho no financiamento dos atos de 8 de janeiro. A Polícia Federal, contudo, não encontrou movimentações suspeitas. Os gastos bancários do advogado se limitavam a despesas pessoais.
Candidato com base conservadora
Nas redes sociais, Coelho mantém mais de 660 mil seguidores no Instagram. A filiação de Coelho ao Novo tende, por isso, a movimentar o cenário político de Brasília.
“O dr. Sebastião reforça a nossa chapa com preparo e coragem”, disse Thiago Cianni, presidente distrital do Novo. “Ele nos aproxima da meta de oferecer ao eleitorado uma opção ética e consciente.”
Seu histórico no Judiciário e o posicionamento público fortalecem, além disso, a expectativa de atrair eleitores que, consequentemente, buscam, portanto, uma representação mais combativa no Congresso.
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